Por: Ana Gardênia Alves Santos e Silva - Teleconsultora Odontóloga
Você sabia?
A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 11.704/2008, com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre a importância dos cuidados com a voz, bem como informar sobre os sinais e sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças, como o câncer de laringe, que podem comprometer a qualidade de vida e a própria sobrevida dos indivíduos. (1)
As comemorações começaram no Brasil em 1999 como resultado de uma iniciativa de médicos, fonoaudiólogos e professores de canto. Seguindo o exemplo brasileiro, a data passou a ser reconhecida e celebrada em vários países. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Otorrinolaringologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço reconheceu oficialmente esta data em 2002, recebendo o nome de ‘Dia Mundial da Voz’.
Para o ano de 2023, o Comitê de Voz da Academia Americana de Otorrinolaringologia – Cirurgia de Cabeça e Pescoço, escolheu como tema “sua voz importa”.
A voz humana é produzida na laringe, um tubo que fica no pescoço. Dentro desse tubo, temos duas dobras de músculos e mucosa, chamadas popularmente de “cordas vocais” (o nome correto é pregas vocais). Para produzir a voz, essas pregas vibram com a passagem do ar dos pulmões, que é o combustível para o som.
Quem comanda toda essa operação é o cérebro, enviando impulsos de acordo com o que queremos falar e de que forma (fraco ou forte, fino ou grosso). Nossa voz é o resultado de características herdadas e do ambiente em que vivemos. Cada voz é única e podemos ser identificados pela forma com que a usamos, embora ela varie bastante de acordo com nossas emoções e com as pessoas com quem falamos.
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de câncer de laringe. Os grandes vilões são o cigarro e o álcool. Associado ao fumo, o consumo de bebidas alcoólicas triplica as chances de desenvolver a doença.
Referências Bibligráficas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 11.704, de 18 de junho de 2008. Institui o Dia Nacional da Voz. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11704.htm (acessado em: 22/03/2023)
2. MENDONÇA AEA, AQUINO DD, HORBILON JAM, ROCHA SOBRINHO HMR. Aspectos sobre a etiopatogênese e terapêutica do vitiligo / Aspects of etiopathogenesis and therapy of vitiligo. Rev Med (São Paulo). 2020 maio-jun.;99(3):278-85
3. STEINER D. et al. Vitiligo. An. Bras. Dermatol, Rio de Janeiro, 79(3):335-351, maio/jun. 2004
4. SZABO I, BRANDÃO ER. “Mata de tristeza!”: representações sociais de pessoas com vitiligo atendidas na farmácia universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Interface Commun Heal Educ. 2016;20(59):953-65. doi:
10.1590/1807-57622015.0596.
5. DELLATORRE G et al. Brazilian consensus on the treatment of vitiligo. Brazilian Society of Dermatology. Na Bras Dermatol. 2020;95(S1):70—82