Pela Enf.ª Lays Ferraz (Enfermeira Teleconsultora do Telessaúde Sergipe)
Você sabia?
Que no dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Trata-se de uma doença cardiovascular crônica não transmissível de causa multifatorial, a qual possui como principal características os níveis elevados e contínuos da pressão arterial (PA) em condições consideradas normais de repouso. Sendo assim, definida como elevação persistente da PA, como pressão sistólica (PAS) igual ou maior que 140 mmHg e/ou pressão diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg (Sociedade Brasileira de Cardiologia [SBC], 2022). Nesse sentido, observa – se que os fatores de riscos mais frequentes observados são, a obesidade, sedentarismo, estresse crônico, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sexo, etnia, dieta rica em sódio, além de causas hereditárias.
Sintomas:
Na maioria dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, pois não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão.
Principais causas:
Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico:
A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento é por meio de medicamentos, além de ser imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável.
Existem medidas benéficas para prevenir a hipertensão, entre elas:
Manter o peso ideal para que não dificulte o esforço do coração em não conseguir bombear o sangue;
Praticar atividades físicas para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar;
Evitar bebidas alcoólicas e não fumar;
Manter uma dieta saudável, reduzindo principalmente o consumo de sal;
Evitar o estresse para não causar uma sobrecarga física ao coração.
Referências Bibliográficas:
Amaral-Moreira Mota, B., Moura -Lanza, F., & Nogueira -Cortez, D. (2019). Efetividade da consulta de enfermagem na adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Revista de Salud Pública, 21(3).
Barroso, W. K. S., Rodrigues, C. I. S., Bortolotto, L . A., Mota -Gomes, M. A., Brandão, A. A., Feitosa, A. D. D. M., e Nadruz, W. (2021). Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 116 , 516-658






