Você sabia?
O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio tem como objetivo principal informar e alertar a sociedade para essa realidade dolorosa. O suicídio está associado a vários fatores de risco, dentre eles socioculturais, genéticos, filosóficos existenciais e/ou ambientais.
No Brasil, o Setembro Amarelo é organizado, desde 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A campanha busca conscientizar a sociedade dos fatores de risco, dos sinais e sobre como o problema deve ser debatido. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano.
Nos dias atuais, o suicídio é problema de saúde pública. Felizmente, existem medidas preventivas que podem contribuir para a diminuição dessas taxas, tanto a nível nacional quanto mundial. São atividades/ações simples que abordam o tema e que podem fazer uma grande diferença, dentre as quais se destacam as rodas de conversa, teatro, oficinas, meios que promovam a discussão e reflexão sobre o que é o suicídio. São práticas educativas e de promoção à saúde que funcionam como momentos de lazer que se refletem em terapias comunitárias. As atividades devem ser livres e proporcionar um ambiente acolhedor, confortável, que acolha todos àqueles que estão interessados em destruir os mitos envoltos no tema para que, assim, as pessoas encontrem ali um ponto de confiança para desabafar ou procurar ajuda quando necessitar.
As instituições de apoio ao cidadão, que poderão te orientar e apoiar de maneira adequada, como o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), o Centro de Referência da Assistência Social (Cras), dentre outras. Vale destacar que manter a convivência com familiares, amigos, colegas, embora por vezes difícil, ajuda a evidenciar os fatores de risco para o suicídio, identificando os transtornos mentais como a depressão, ansiedade, alcoolismo, transtornos de personalidade, esquizofrenia, além de associar esses tais dados com os outros fatores que envolvem o suicídio como as questões sociodemográficas envolvendo idade, sexo, extremos dos extratos econômicos e o isolamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Brasil. Secretaria De Vigilância em Saúde- Ministério da Saúde. Suicídio: Saber, Agir e Prevenir. Boletim Epidemiológico. 2017;48(30):1-15
Setti VMG. Políticas Públicas e prevenção do suicídio no Brasil. Iandé. 2017;1(1):104-13.
Martins FRS, Brito MA. Educação e saúde mental: caminhos para a prevenção do suicídio. Revista Diálogos e Contrapontos: estudos interdisciplinares. 2017;9(2):18-30.