Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme

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Pela Enf.ª Lays Ferraz (Enfermeira Teleconsultora)

Você sabia?

Foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 2008, o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, celebrado em 19 de junho, tem como principal objetivo chamar atenção de toda a sociedade para a existência e as complicações causadas pela patologia. A doença falciforme (DF) configura-se como problema de saúde pública, por ser uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil e no mundo, causando diversas repercussões no organismo dos indivíduos que convivem com essa enfermidade desde a infância e ao longo da vida. A condição crônica das pessoas com doença falciforme perpassa a apresentação de diversas manifestações clínicas, com comprometimento de órgãos, funcionalidade para as atividades diárias, a mobilidade e a vida social, o que representa uma vida pautada em cuidados desde a infância, diante da necessidade de tratamento.

Você sabe o que é a Doença Falciforme?

Quando ela aparece, os glóbulos vermelhos, células do sangue, mudam seu formato normal de disco para um parecido com uma foice. Esse é o tipo de doença genética e hereditária mais comum no Brasil e no mundo.

Sinais e Sintomas

Entre os principais sinais e complicações da doença falciforme estão: anemia, pele amarelada, crises de dor, AVC e feridas na perna. Os sintomas variam conforme a idade e principalmente as medidas de prevenção.

A descoberta vem no início da vida?

A doença falciforme é um dos males descobertos no teste do pezinho, depois que se examina o sangue do bebê. O diagnóstico precoce ajuda a tratar a doença da melhor forma possível. Uma pessoa adulta que não fez esse teste, pode fazer um exame semelhante.

Existe Cura?

Depende. A cura vem por meio do transplante de medula óssea. No entanto, nem todos podem fazê-lo. Primeiro, o paciente deve preencher alguns critérios e ter à disposição um bom doador, compatível e saudável. Deve ter de 18 a 55 anos. Não pode ter doença infecciosa, câncer ou falhas na defesa do corpo, como lúpus ou diabetes.

Referências Bibliográficas:

Fortini RG. Prática educativa com pessoas que vivem com anemia falciforme: uma reflexão dialógica. Niterói: Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa. 2019. Disponível em: <https://app.uff.br/riuff/handle/1/905>. Acesso em 17 mai 2024.