Pela Enf.ª Lays Ferraz (Enfermeira Teleconsultora)
Você sabia?
No dia 28 de maio comemoramos o “Dia Nacional para a Redução da Mortalidade Materna”. Trata-se de uma celebração anual sobre a importância de debater sobre a relevância de se reduzir as taxas de mortalidade materna. O objetivo é chamar a atenção e incentivar ações que evitem mortes maternas nos períodos do pré-natal e puerpério, além de conscientizar gestantes sobre a importância do acompanhamento e realização do pré-natal.
Conforme descrito pela OMS, mortalidade materna consiste nos óbitos de mulheres ocorridos durante a gestação ou até 42 dias após o término. Quando sucede em um período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez determina-se como mortalidade materna tardia. A redução da mortalidade materna está diretamente relacionada ao atendimento básico de saúde, onde nele é possível identificar precocemente o tratamento de diversas complicações que podem acarretar a interrupção da gestação ou o agravamento de saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre as principais causas de morte materna no mundo estão:
- -Hipertensão (pré-eclâmpsia e eclampsia);
- -Hemorragias graves (principalmente após o parto);
- -Infecções (normalmente depois do parto);
- -Complicações no parto;
- -Abortos inseguros;
O caráter preventivo do pré-natal é fundamental para diminuir os índices de mortalidade materna e perinatal, pois um acompanhamento durante o período gestacional bem feito previne patologias, tais como anemias, doenças hipertensiva gestacional (pré-eclâmpsia, eclampsia); também favorece o preparo psicológico para o parto, além de garantir a perfeita estruturação do organismo fetal, prevenção do abortamento e o risco de parto prematuro e óbito perinatal dentre outras vantagens que trazem ganhos a saúde dessa mulher de maneira única, como empoderamento de si, cuidados a sua saúde e práticas de prevenção e promoção mesmo após o término da gestação e puerpério.
Referências Bibliográficas:
Brazil. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2009). Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Editora MS.
Martins, A. C. S., & Silva, L. S. (2018). Perfil epidemiológico de mortalidade materna. Revista Brasileira de Enfermagem, 71, 677-683
Santos, N. L. D., & Garcia, E. (2019). O planejamento familiar e a mortalidade materna por aborto. Rev. baiana saúde pública, 241-256.

 
					 
					 
		




