Por: Marcella Cristina Halliday Muniz - Teleconsultora Médica
O envelhecimento muda nosso corpo, e assim como todo o organismo, os olhos sofrem danos metabólicos e ambientais inerentes à passagem dos anos. Com o avançar da idade, alterações visuais e baixa visão são mais frequentes, interferindo na independência e qualidade de vida do indivíduo.
Após os 40 anos de idade, surge a presbiopia ou “vista cansada”, provocando dificuldades para leitura e exigindo o uso de lentes corretivas para perto (no caso dos míopes, a retirada dos óculos para ler de perto). É também a partir desta idade que aumentam as chances de desenvolvimento de glaucoma, doença caracterizada por danos ao nervo óptico que podem levar à perda total da visão, na ausência de um tratamento adequado.
A catarata é outra condição que surge mais frequentemente após os 50 anos, provocando embaçamento progressivo da visão, por alteração da transparência do cristalino (lente natural dos olhos, localizada atrás da íris). Nesta faixa etária e em idades posteriores, a DMRI (Doença Macular Relacionada à Idade), distúrbio degenerativo da região central da retina (chamada mácula), torna-se uma importante causa de baixa severa de visão entre pessoas idosas.
Em qualquer idade, enxergar bem está diretamente relacionado a uma melhor qualidade de vida. Com um olhar amplo do processo de envelhecimento, o cuidado com nossa visão é um dos muitos fatores que nos permitirá viver mais e melhor!
Referências Bibliográficas :
1.CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia< https://cbo.net.br/2020/
