Por: Vanessa Tavares de Gois Santos - Teleconsultora Odontóloga
Você sabia?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes. Esse número tem a possibilidade de se duplicar até 2030. No Brasil, estima-se que, em 2025, a população com diabetes atinja a casa de 16,5 milhões de pessoas.
Em 1991 foi instituído o Dia Mundial do Diabetes a fim de aumentar a conscientização global sobre a doença. A escolha do dia 14 deve-se ao aniversário do médico Frederick Banting, que junto com Charles Best, médico fisiologista, descobriu o hormônio insulina pancreática, responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover o ingresso de glicose nas células do organismo humano (1).
O diabetes caracteriza-se como uma condição que faz com que o pâncreas não produza insulina suficiente ou quando o organismo não consegue fazer seu uso de forma eficiente. Quando a doença não está sob controle, em excesso (hiperglicemia), pode haver danos em diversas partes do corpo, destacando-se nervos e vasos sanguíneos.
As formas do diabetes são: Tipo 1 (falta produção de insulina), tipo 2 (uso ineficaz da insulina produzida pelo organismo) e o diabetes gestacional (hiperglicemia detectada durante a gravidez) (1).
No website CDC – Diabetes Public Health Resource (Centers for Disease Control and Prevention) pode-se encontrar diversas informações sobre o diabetes, desde dados estatísticos até informações para profissionais, para pacientes, publicações, etc. Dentre as recomendações colocadas para o bom convívio com o diabetes, o CDC orienta sobre educação e suporte para autogerenciamento da doença, informações sobre o ato de comer bem e ter um peso saudável, prevenção de complicações, programação de tratamento, relação entre diabetes e saúde mental, etc (2).
Para a saúde pública no Brasil, o diabetes gera custos consideráveis. Em estudo publicado em uma revista internacional (3), o Ministério da Saúde estimou custos do diabetes e de doenças crônicas.
A complicação mais frequente é o “pé-diabético”, que está associado a alta morbidade, mortalidade e custos para a sociedade, famílias e pacientes. No ano 2014, 22.244 pacientes foram hospitalizados (pé-diabético). Um custo de cerca de 17 milhões foi direcionado para essas condições. O custo médio mais alto por pessoa foi observado em pacientes em que foram necessários procedimentos como amputação/desarticulação de membro inferior (3).
É importante que a prevenção do diabetes aconteça, seja de forma individual, seja na forma de campanhas coletivas de conscientização. Algumas dicas para prevenção do diabetes incluem (1):
- ▪ manter um peso saudável;
-
▪ ser ativo fisicamente – pelo menos 30 minutos de atividade por dia;
-
▪ realizar diagnósticos rápidos (teste sanguíneo);
-
▪ evitar fumo;
-
▪ controlar glicemia e pressão arterial.
**Cuide da sua saúde! Diabetes tem tratamento!**
Referências Bibliográficas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde – BVS Notícias. 14/11 – Dia Mundial do Diabetes. Disponível em: http://diade.bvsalud.org/diabetes/html/pt/index.htm
2. Centers for Disease Control and Prevention – CDC. Disponível em: https://www.cdc.gov/diabetes/managing/index.html
3. Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD. Comunicados SBD. O alto custo do pé diabético no Brasil. Disponível em: https://diabetes.org.br/o-alto-custo-do-pe-diabetico-no-brasil/