Com o intuito de orientar e capacitar os profissionais da Saúde Estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CEPMMIF), em parceria com Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizou na manhã desta quarta-feira, 9, a webpalestra “Protocolo Estadual de Referência para Síndromes Hipertensivas na Gestação”. Essa é uma iniciativa do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CEPMMIF) e faz parte do plano de enfrentamento à mortalidade materna, como uma das medidas educativas destacada pelo plano.
A tele-educação foi direcionada aos profissionais das Maternidades do Estado, dos Serviços de Pré-natal de Alto Risco, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Regulação em Saúde. A web foi ministrada pela médica ginecologista e obstetra que atua com Medicina Fetal, mestre em Ciências e preceptora do HU/UFS, Maria Carolina Andrade Maia, com mediação da médica sanitarista e presidenta do Comitê Estadual de Prevenção e Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Sergipe, Priscila Batista.
Priscila Batista ressaltou a importância de ampliar o diálogo e as atividades educativas com os profissionais da Saúde. “No estado de Sergipe, no Brasil e no mundo, as síndromes hipertensivas na gestação figuram como as principais causas de óbito materno. Para dar conta desse desafio epidemiológico é fundamental que várias ações sejam assumidas pelos sistemas de saúde e uma delas é a educação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, diante de um conhecimento científico, volumoso e permanente, em constante atualização. A ação de hoje reflete a importância não só de atualizar, mas de padronizar condutas diante de situações frequentes, graves, que precisam de uma ação enérgica e, por vezes, imediata”.
Durante a palestra, também foi abordada a forma como deve ser prestado o atendimento às gestantes que apresentam sinais de Síndromes Hipertensivas, que pode variar entre: Pré-eclâmpsia, Hipertensão Arterial Crônica, Pré-eclâmpsia sobreposta à Hipertensão Arterial Crônica e Hipertensão Gestacional.
De acordo com a ministrante da palestra, Maria Carolina A. Maia, é importante capacitar os profissionais para tornar o atendimento mais eficaz e, assim, evitar o crescente número de mortes materno infantil. “As síndromes hipertensivas na gestação consistem em importante causa de morbimortalidade materna e perinatal. A correta classificação das síndromes hipertensivas e a abordagem sistemática, de acordo com a idade gestacional, são passos de suma importância para a correta condução da gestante, minimizando danos e visando reduzir a mortalidade materna e fetal”, pontuou.
A coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, afirma que essa é mais uma ação de qualificação exitosa voltada aos profissionais do SUS Sergipe e quem não pode participar ao vivo tem a chance de se qualificar, pois a webpalestra foi gravada e em breve estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe. “Aqueles que desejarem rever os melhores momentos também terão essa oportunidade, como também de compartilhar com outros colegas e fomentar conhecimento no território. Aproveito a oportunidade para divulgar que estamos nas redes sociais, com informações atualizadas de cada nova agenda. O profissional de saúde pode ter acesso a todas as ações acessando o site do telessaudesergipe.se.gov.br”.
Fonte: SES, com informações da Funesa
